A técnica de visual law, conhecida por sua capacidade de sintetizar informações complexas por meio de recursos visuais, vem sendo utilizada no Judiciário em diversos casos de golpes e fraudes bancárias. A abordagem não só economiza tempo dos envolvidos nos processos, mas também aprimora a compreensão dos fatos apresentados nos autos.
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A resolução 347/20 e a recomendação 144/23 do CNJ endossaram a prática, sublinhando a importância de elementos visuais para facilitar a comunicação eficaz de informações, anteriormente restrita às partes processuais.
No entanto, a aplicação de visual law requer cautela para evitar que as petições se tornem meras coleções de imagens sem propósito. É fundamental que a inserção visual seja equilibrada e contribua para um entendimento claro e simplificado da mensagem jurídica.
Um exemplo prático da aplicação vem do banco BV, que integrou a técnica em suas peças jurídicas, principalmente aquelas relacionadas a fraudes. Utilizando fluxogramas, gráficos, linhas do tempo e outros elementos visuais, o banco conseguiu esclarecer a dinâmica dos negócios e facilitar o trabalho dos juízes.
Essa abordagem não só simplifica o processo para todas as partes, inclusive para aqueles sem representação legal, como também respeita o princípio da cooperação processual ao tornar os autos mais acessíveis.