O norte-americano Terry Martin foi condenado a liberdade condicional pelo furto do par de sapatos utilizados por Judy Garland no filme “O Mágico de Oz”, de 1939.
O réu, de 76 anos, confessou apenas em 2023 a autoria do furto cometido em 2005. Segundo o jornal The New York Times, Martin alegou não saber da importância cinematográfica dos sapatos, que, hoje, são avaliados em U$ 3,5 milhões (aproximadamente R$ 17,3 milhões).
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Rubis
O periódico norte-americano relatou que Terry Martin já havia cumprido pena de prisão por roubo e foi convencido por um “antigo sócio da máfia” a furtar os sapatos do Museu Infantil Judy Garland, em Grand Rapids, Minessota, acreditando que eram “cravejados de rubis”.
Após investigações, o objeto foi recuperado pelo FBI em 2018.
Cuidados paliativos
O juiz Patrick J. Schiltz, do Tribunal Federal de Duluth, distrito de Minnesota, sentenciou o acusado a um ano de prisão com liberdade condicional.
A pena arbitrada foi considerada “leve” pelos advogados do acusado. Terry está sob cuidados paliativos devido a uma doença pulmonar crônica. Os promotores do caso consideram que ele não deve viver mais do que seis meses.
"Não há lugar como nosso lar"
Os sapatos ganharam notoriedade em uma cena do filme "O Mágico de Oz", de 1939, quando a personagem Dorothy Gale, protagonizada pela atriz Judy Gardland, bate os calcanhares três vezes e repete: “Não há lugar como o nosso lar”.