Presente durante o "XI Fórum Jurídico de Lisboa", o ministro Luis Felipe Salomão concedeu entrevista à TV Migalhas e destacou alguns pontos de avanço no Judiciário a partir de ações do CNJ.
De acordo com o ministro, a Corregedoria possui um leque de atuação, e se destaca por elaborar políticas públicas para o Judiciário.
“Nenhum outro Conselho no mundo inteiro tem a afeição que nós temos de ser um órgão propulsor de políticas pública para o funcionamento do Poder Judiciário, o controle do poder administrativo e financeiro.”
Para ele, o CNJ tem feito contribuições decisivas para vários pontos de avanço, como orçamento, participação de 1ª instância, equilíbrio da força de trabalho e do retorno ao trabalho presencial.
Como condutor da Corregedoria, o ministro ainda observa a grande atuação do Conselho, e enfatiza as políticas recentes como o programa “registre-se”.
“Foi feito para a inclusão das pessoas em condição de vulnerabilidade, pessoas que vivem nas ruas, passaram a ter a possibilidade de obter um documento de identidade, uma certidão de nascimento. A partir disso, ela ganha cidadania, pode ter a inclusão nos sistemas de serviço social, de benefícios sociais, e de emprego.”
Ademais, o corregedor enfatiza os futuros projetos e suas fortes atuações, como a busca por regularização fundiária na Amazônia Legal.
Assista à entrevista:
Questionado sobre outros temas, o ministro Salomão deixou claro que para ele, “a grande revolução desse século é a da comunicação”. Segundo ele, as grandes mudanças tecnológicas que foram enfatizadas a partir da pandemia também impactaram o Judiciário.
Veja:
Já sobre os ataques aos Poderes, o corregedor diz que “o Judiciário saiu fortalecido”.
Assista:
O evento
O XI Fórum Jurídico de Lisboa ocorre nos dias 26, 27 e 28 de junho, sob o mote principal "governança e constitucionalismo digital". O evento é organizado pelo IDP - Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, pelo ICJP - Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pelo CIAPJ/FGV - Centro de Inovação, Administração e Pesquisa do Judiciário da FGV Conhecimento.