Cada vez mais adotadas no ambiente empresarial, as metodologias ágeis são ferramentas de trabalho que visam aprimorar o fluxo de produção durante todas as etapas de um projeto: desde o planejamento e execução, até a entrega de resultados com qualidade. A otimização do processo de produção é baseada na agilidade de ajustes e adaptações constantes das estratégias do time, sempre focando na melhoria contínua, e no atendimento das expectativas e necessidades do cliente. O e-book "Metodologias Ágeis no Jurídico: Transformação cultural e organizacional", lançado pelo escritório Mandaliti, aborda a necessidade de adaptação constante dos escritórios de advocacia ao novo mercado de trabalho, diante da modernização tecnológica das ferramentas, e das mudanças da própria sociedade.
Ao transportar a gestão ágil para o jurídico, a unificação da cultura organizacional é elemento-chave para que a estratégia produza efeitos. Sobre a valorização da cultura na concretização da transformação ágil, Renato Mandaliti aponta que "a cultura e a estratégia precisam estar alinhadas. Se não há investimento na cultura em primeiro lugar, não adianta ter uma estratégia maravilhosa. É importante repensar valores, entender onde o escritório se posiciona. Isso foi feito no Mandaliti, nós ouvimos as pessoas de dentro do escritório, os valores que eles entendiam que deveriam guiar a organização. Quando a cultura organizacional é unificada, todo mundo fala a mesma língua e é guiado pelo mesmo propósito".
Neste lançamento, o Mandaliti relaciona a transformação ágil à alteração de conceitos da gestão tradicional, baseada em planejamento, comando e controle, para conceitos da própria gestão ágil: propósito, cultura e aprendizado.
O e-book inédito conta uma história: como a transformação ágil aconteceu no Mandaliti, suas motivações, desafios, objetivos e ações. Além disso, esclarece como a adaptação da agilidade, do universo da tecnologia ao jurídico, agrega valor à rotina de trabalho dos advogados, e transforma a autonomia das pessoas que fazem parte do trabalho, sobretudo através de fatores guiados pela valorização do tempo de produção.
A introdução trata do vínculo criado entre advocacia e tecnologia, entrelaçando o conhecimento humano e sensível com a automatização de determinados serviços jurídicos. Os capítulos 2 e 3 abordam o conceito e a aplicabilidade das metodologias ágeis como gestão jurídica nos escritórios, rompendo com o modelo tradicional em resposta aos estímulos externos.
Nos capítulos 4 e 5, o material aborda os desafios da transformação ágil no jurídico, e os novos objetivos da mudança: aumento da autonomia da liderança, empoderamento do time de frente, foco nas necessidades dos clientes, maior visibilidade do trabalho e conexão da tecnologia com as operações jurídicas.
O capítulo 6 apresenta a cultura organizacional como um fator imprescindível para a transformação ágil atingir seus objetivos e, em seguida, as partes 7 e 8 do livro descrevem o processo de planejamento e ações realizadas pelo Mandaliti para aplicar a agilidade ao escritório, e os principais fatores para o sucesso dessa mudança.
O capítulo 9 do e-book traz três estudos de casos internos de agilidade na rotina jurídica, que relatam a prática das metodologias ágeis nos times do Mandaliti, com desafios, ações e resultados alcançados pelos advogados. Por fim, os capítulos finais descrevem os impactos da transformação ágil no escritório, e traçam passos para o futuro da utilização dos métodos ágeis em direção à maior qualidade, não apenas nas entregas, mas também no sentimento das pessoas que as executam.
Sem dúvida, o conteúdo deste trabalho representa valiosa contribuição para a bibliografia na área jurídica, que pede por inovações à medida que as ferramentas tradicionalmente utilizadas deixam de produzir os efeitos desejados. Sua leitura é fundamental para os profissionais que desejam não somente acompanhar essa mudança, mas entender e protagonizar os novos caminhos do Direito.