Durante sessão plenária nesta quarta-feira, 10, ministro Gilmar Mendes esclareceu uma fala em entrevista dada ao Roda Viva, que repercutiu de forma negativa. Na entrevista, Gilmar disse: "Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo".
Segundo o ministro, a associação não se referia à cidade e seus moradores, mas, sim, à "República de Curitiba", que é como ficou conhecida a equipe da Lava Jato.
O esclarecimento ocorreu após o ministro citar o artigo “A ‘clementia principis’ de nossos dias no Direito Nacional” de autoria do curitibano Otávio de Sá Barreto, durante voto na sessão plenária.
“Aproveito para relembrar esse ilustre curitibano por falas que me foram atribuídas e que não correspondem a nenhum sentido que eu pretendi atribuir. Quando eu falei que Curitiba produziu o fascismo e as virulências que nós vimos, inclusive ao governo Bolsonaro, eu estava me referindo à República de Curitiba, que era assim chamada por esses autores.”
Por fim, S. Exa. relembrou que a cidade de Curitiba deixou uma "marca indelegável" em sua formação, quando participou da 7ª Conferência Nacional dos Advogados, em 1978.
Assista:
Entenda
Ministro Gilmar Mendes foi criticado por falas proferidas no programa Roda Viva, da TV Cultura, exibido na última segunda-feira, 8. Na entrevista, S. Exa. afirmou que “Curitiba gerou Bolsonaro. Curitiba tem o germe do fascismo, inclusive todas as práticas que desenvolvem".
Já nesta terça-feira, 9, o ministro usou sua conta no Twitter esclarecer. Confira: