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Silveiro Advogados troca sócio gestor em projeto de expansão

Ricardo Ranzolin passa o bastão da administração a Rafael Canterji.

8/2/2023

Com 66 anos de trajetória, Silveiro Advogados passou por um choque de gestão e governança nos últimos quatro anos. O escritório contratou uma consultoria internacional e passou a contar com a figura de um managing partner (sócio-administrador) com intensa dedicação, posição que agora passará por uma troca: Rafael Canterji sucede a Ricardo Ranzolin.

Ricardo Ranzolin passa o bastão da administração a Rafael Canterji(Imagem: Divulgação Silveiro Advogados)

Após o trabalho da consultoria, foi implementado o modelo de lockstep de performance e implementada cultura de atuação colaborativa e integrada, além de instrumentos efetivos de gestão. "A metodologia dos OKRs (sigla que, em português, significa objetivos e resultados chave) foi empregada no escritório, gerando um profundo alinhamento entre sócios, colaboradores e administradores. Essas mudanças resultaram em um aumento de 53 para 92 no número de advogados e o crescimento de mais de 100% no brand awareness", explica Ranzolin.

Em constante evolução, diante da dinâmica do mercado, das novas tecnologias, das necessidades dos clientes e da própria mudança de seu porte, Silveiro Advogados também está ampliando o Comitê Executivo, responsável por orientar a gestão e corroborar na supervisão do escritório. Além disso, o staff passou a ser liderado por uma Chief Operation Officer, contando também com um Chief Technology Officer.

Os números aceleraram a institucionalização, o que levou à criação de um Comitê de Compliance, um Comitê de Diversidade, uma posição de Data Protection Officer, além de uma Ouvidoria e um Canal de Denúncias.

Novas áreas de prática continuam sendo prospectadas e outras já foram incorporadas, como Compliance, Criminal, Mercado de Capitais, Insolvência e reforços fundamentais no Tributário e no Societário.

Modelo de performance

O Comitê de Avaliação, fundamental no modelo lockstep de performance, terá um papel ainda mais relevante, com atuação permanente. Diferentemente do EWYK (da sigla em inglês eat what you kill, que significa “coma o que você caça”, em português), que era adotado anteriormente e depende basicamente das receitas geradas diretamente por cada profissional analisado individualmente, o lockstep se caracteriza pelos incentivos à colaboração e contribuição de longo prazo para a sociedade.

"Disponibilizando o sistema de avaliação 360º e a atividade de mentoria permanente a todos os sócios, Silveiro Advogados tem auxiliado, ainda, na capacitação e aceleração do crescimento individual dos profissionais", afirma Canterji. Os estagiários também foram beneficiados com a ampliação da atuação da Escola de Advocacia João Carlos Silveiro, com a missão de aumentar a eficácia para reter os talentos formados na cultura do escritório.

O escritório está criando uma ‘universidade’ interna, com foco na formação e carreira dos sócios. A inovação terá como missão congregar conteúdos para a mais eficiente prática da advocacia e para o desenvolvimento de soft skills dos profissionais. Por fim, a contratação de uma gestora especializada para o RH dos sócios também será realizada.

Troca na gestão

Este processo vem acompanhado de uma transição de managing partner, iniciada há seis meses e que está sendo concretizada. "Rafael Canterji planeja e se comunica com muita clareza. Tem a ambição para os desafios de crescimento do escritório, sem deixar de ter o desprendimento pessoal, indispensável para gerir um grupo muito diversificado e grande de profissionais. Sobretudo, garante que o jeito humano e ético de empreender, que é uma das marcas da cultura de Silveiro Advogados, tenha prosseguimento", declarou Ranzolin, que persistirá no Comitê Executivo e dedicará mais tempo à liderança da área de Solução de Disputas.

"Os resultados de Silveiro Advogados nos últimos anos foram muito expressivos. Pretendemos ampliar o ritmo do crescimento não só com a intensificação da atuação full-service e internacional, mas também com a incorporação de novas tecnologias e constante capacitação dos profissionais em favor de um trabalho verdadeiramente colaborativo. Só assim as reais necessidades dos clientes -- que dependem cada vez mais de uma prestação de serviços para além do Direito -- serão inteiramente atendidas", afirmou Canterji.

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