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TozziniFreire fecha três trimestres de 2022 com R$ 17 bilhões

Resultados são de transações de M&A e Joint Venture. Número de transações foi 107% maior que no mesmo período do ano anterior.

8/12/2022

TozziniFreire Advogados participou das principais transações realizadas no Brasil em M&A e Joint Venture nos três primeiros trimestres de 2022. O número de transações chegou a 47, representando um aumento de 107% em comparação ao mesmo período do ano passado, com valor aproximado de R$ 17 bilhões.

De acordo com João Busin, sócio na área de Fusões e Aquisições de TozziniFreire Advogados, "nós notamos um primeiro semestre com um excelente volume de transações de M&A no país. Isso se deu devido ao ambiente de incerteza ocasionado pela atual conjuntura internacional, como a guerra russa na Ucrânia, pressões inflacionárias e taxas de juros globais (além da continuidade dos lockdowns na China). Com crédito caro, as transações de M&A tornaram-se atrativas para muitas empresas".

João Busin, sócio na área de Fusões e Aquisições de TozziniFreire Advogados(Imagem: Divulgação TozziniFreire Advogados)

O escritório assessorou empresas em setores como: tecnologia, agronegócio, saúde, alimentos, educação, construção, energia elétrica, serviços especiais, real estate, indústria, equipamentos industriais, holdings, comunicação, private equity e logística e setor financeiro, como fintechs.

No período, as maiores transações foram entre Esperanza Transmissora de Energia S.A. e Argo Energia Empreendimentos e Participações S.A. (R$ 4,3 bilhões), Riacho da Serra Energia S.A. e Exus Brasil Investimentos Gestão de Recursos Ltda. (R$ 3,5 bilhões), Matrix Energy Participações S.A. e Prisma Capital (R$ 1 bilhão), Maya Capital e FIP BRAM (R$ 364 milhões) e Jasmine Alimentos e M. Dias Branco S/A Indústria e Comércio de Alimentos (R$ 343 milhões).

João ainda enfatizou que "em 2022, o contexto de volatilidade e incertezas levou os compradores a serem mais estratégicos em suas decisões de investimento. Notamos uma boa representatividade das operações domésticas relevantes, refletindo a liquidez acumulada pelos últimos IPOs de empresas brasileiras e menor desconforto com o cenário fiscal, político e econômico, em comparação com investidores e empresas estrangeiras".  

"Para o último trimestre do ano, esperamos um volume de negócios menor, em relação aos dois primeiros trimestres. No entanto, o mercado já mostra uma aceleração em relação ao terceiro trimestre. O mercado de M&A apresenta grandes oportunidades para investidores e vendedores que aguardam alguns fatores de estabilização para tomar decisões de investimento. A clareza deve vir após as eleições e certamente contribuirá para o mercado. Mesmo com o aumento global da inflação e as margens operacionais reduzidas, além do alto custo de capital, ainda vemos boa disponibilidade de liquidez na área de M&A (seja por investidores financeiros ou estratégicos)", afirma.

Embora os investidores estejam mais cautelosos na análise das oportunidades e mais criteriosos nas avaliações, eles devem aproveitar as boas oportunidades decorrentes da falta de acesso ao mercado de capitais que vem ocorrendo no mercado. "Os investidores financeiros que já conhecem o Brasil devem continuar com seus investimentos. Temos observado maior cautela por parte de investidores financeiros e estratégicos que ainda não conhecem o país, o que os faz esperar por sinais de estabilização", finaliza o sócio.

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