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PGR contesta porte de arma a agente de segurança socioeducativo de MT

Para o procurador-Geral, o cargo não está listado no Estatuto do Desarmamento.

26/11/2022

O procurador-Geral da República, Augusto Aras, ajuizou no STF a ADIn 7.269, contra norma do Estado de Mato Grosso que prevê porte de arma de fogo para agente de segurança socioeducativo. A ação foi distribuída ao ministro Edson Fachin.

Estatuto do Desarmamento

O objeto de questionamento é a lei estadual 10.939/19. Aras argumenta que o Estatuto do Desarmamento (lei 10.826/03) estabelece os agentes públicos e privados detentores de porte de arma de fogo e não inclui, entre eles, os agentes de segurança socioeducativos. Segundo ele, fora dessa lista, o porte é ilegal, pois compete exclusivamente à União legislar sobre a matéria e autorizar e fiscalizar a produção de material bélico.

PGR contesta porte de arma para agente de segurança do Mato Grosso.(Imagem: Freepik)

Segurança nacional

Aras ressaltou ainda que, no julgamento da ADIn 3.112, o Supremo reconheceu a constitucionalidade do Estatuto do Desarmamento, ao entender que o porte de arma de fogo é tema relacionado à segurança nacional e, pelo princípio da predominância do interesse, se insere na competência legislativa da União.

Informações: STF.

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