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Tiroteio: STF analisará ordem da equipe de Tarcísio para apagar vídeo

No documento, o grupo de advogados afirmou estar presente de fortes indícios da disseminação consciente e voluntária de fake news com o aparente propósito de atentar contra a democracia.

26/10/2022

No STF, o Grupo Prerrogativas acionou o STF para apurar suposta ordem da equipe de campanha do candidato Tarcísio de Freitas para cinegrafista apagar vídeo de tiroteio durante visita à Paraisópolis. O pedido aponta a "disseminação consciente e voluntária" de fake news pela campanha como se o ato tivesse sido um atentado.

Entenda

Na última semana, o candidato fez visita em Paraisópolis em campanha do 2º turno das eleições. Quando estava lá, um tiroteio interrompeu a agenda do candidato. Uma pessoa foi morta no confronto com a Polícia.

No Twitter, Tarcísio afirmou que foi "atacado por criminosos". Aliados do presidente Bolsonaro relacionaram a troca de tiros à esquerda e ao tráfico de drogas.

Nesta terça, áudio obtido pela Folha de S.Paulo apontou que um integrante da campanha de Tarcísio determinou que cinegrafista da Jovem Pan apagasse as imagens do tiroteio.

Pedido de apuração

Ao acionar o STF, o Prerrogativas afirmou que “nota-se claramente o intuito do candidato à governador Tarcísio de Freitas em transformar ou engendrar tiroteio com fins puramente eleitorais, não apenas para alavancar sua candidatura à gestão paulista, como também para angariar votos para o candidato à reeleição presidencial Jair Messias Bolsonaro”.

No mais, segundo os advogados, ao noticiarem e publicarem que o candidato havia sofrido “um atentado”, o candidato ao governo de SP e Boslonaro, disseminaram notícias falsas, passíveis de investigação.

Nesse sentido, devido a presença de fortes indícios da disseminação consciente e voluntária de fake news com o aparente propósito de atentar contra a democracia, o grupo solicitou que o STF tome providências sobre o caso.

Leia a íntegra da petição.

Ordem do staff de Tarcísio para apagar vídeo de tiroteio é questionada no STF. (Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress)

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