O juiz de Direito Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª vara Criminal de Foz do Iguaçu/PR, revogou a autorização dada ao agente penitenciário federal Jorge Guaranho para cumprir prisão preventiva em casa, e determinou que ele seja preso em regime fechado.
Ele, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro, responde pelo assassinato a tiros de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, no mês passado.
Guaranho foi transferido na noite desta sexta-feira, 12, ao Complexo Médico Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
O crime ocorreu durante a festa de aniversário da vítima, que era temática do PT.
Guaranho recebeu alta hospitalar nesta semana, após um mês internado em razão dos ferimentos que sofreu no dia do assassinato, após o crime, por amigos e parentes do petista.
O mesmo juiz havia autorizado prisão domiciliar depois que o departamento de polícia informou que não teria estrutura para garantir a segurança do preso e prestar cuidados necessários. Ato contínuo, o MP pediu urgência na prisão de Guaranho.
Em menos de dois dias, a Secretaria de Segurança do Estado enviou novo posicionamento informando que tem condições estruturais e humanas para receber o acusado no sistema penitenciário.
“Determino o imediato recambiamento do réu Jorge José da Rocha Guaranho ao Complexo Médico Penal, ambiente prisional mais adequado ao caso.”
- Processo: 0020206-55.2022.8.16.0030
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