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"Temos 38% de participação feminina na magistratura", diz Renata Gil

Para a presidente da AMB, apesar do decréscimo de ingresso de mulheres em concursos públicos, o paradigma da desigualdade entre homens e mulheres vem sendo quebrado.

27/6/2022

Durante a realização do X Fórum Jurídico de Lisboa, Renata Gil, presidente da AMB, comentou a respeito da participação feminina na magistratura. A presidente enfatizou o baixo percentual de mulheres trazendo dado do Diagnóstico da participação feminina no Poder Judiciário elaborado pela CNJ: “A gente tem 38% de participação feminina na magistratura”. 

De acordo com a jurista, há um decréscimo no ingresso de mulheres nos concursos pelo Brasil, mas, como forma de combater essa queda, não poupa esforços para incentivar cada vez mais mulheres a pleitear concursos públicos. Para tanto, compartilhou que está investigando com o ministro do STJ, Luis Felipe Salomão, através do centro de pesquisas as causas que fazem com que, dentro da magistratura, elas então alcancem esses postos de destaque. Além disso, teceu elogios ao ministro Luís Roberto Barroso por fortalecer o movimento com as listas tríplices para ocupação feminina.

Esperançosa, Renata comemora o fato de o movimento ter aumentado e se coloca como exemplo. “Sou presidente da AMB, fui a primeira presidente de 72 anos de história”, e reitera, “a gente ainda tem muita caminhar, mas eu acho que nesse momento estamos virando essa página e quebrando esse paradigma de desigualdade entre homens e mulheres”, finaliza.

Confira:

O evento 

De 27 a 29 de junho de 2022 será realizado, em Portugal, o X Fórum Jurídico de Lisboa. Em sua décima edição, o evento tem como mote "Governance da Ordem Jurídica em Transformação". Também estarão em debate temas como liberdades individuais, crise da democracia na geopolítica global, transformações econômicas, meio ambiente, novas tecnologias e desafios do Estado regulador. O objetivo é promover o diálogo entre Brasil e Portugal a partir de uma perspectiva de governança em contínua transformação. O Congresso é realizado pelo IDP, pelo Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito de Lisboa e pela FGV.

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