Será realizada nesta quarta-feira, 11, sessão presencial do Pleno do STJ para a formação da lista quádrupla com candidatos para o preenchimento das duas vagas de ministro abertas na Corte. O encontro tem início previsto para as 9h.
Vaga esperada
Há grande especulação por parte da imprensa acerca da votação.
Na verdade, quem acompanha há muito tempo situações similares, sabe que - dando um toque shakespeariano - não há nada de novo no reino na Dinamarca.
Com efeito, como se trata de uma eleição, os candidatos fizeram o dever de casa e foram pedir votos aqui e acolá, buscando apoios e tentando convencer os eleitores.
Repetindo, é uma eleição. De modo que não há outro meio.
Ademais, certa expectativa se dá porque há alguns anos não havia vagas na Corte, diante da chamada PEC da bengala. O primeiro a se aposentar pela "nova" compulsória foi o ministro Napoleão, cuja vaga está em disputa.
A outra vaga se deu pela aposentadoria antecipada do ministro Nefi Cordeiro.
Como se não bastasse, tudo isso ocorreu durante a pandemia, o que atrasou os trabalhos.
Nesse sentido, quando certos jornais dizem que há intrigas e fofocas, o que se está querendo é criar intrigas e fofocas.
O que há é uma disputa eleitoral de alto nível.
Nomeação
Depois de formada a lista com os quatro desembargadores federais, a lista será remetida ao presidente Bolsonaro.
A aposta é de que não haverá demora na escolha presidencial, já que serão as primeiras (e únicas - ao menos nesse mandato) indicações dele à Corte da Cidadania.
A sessão será pública e não haverá transmissão.
Migalhas, como sempre, publicará o resultado tão logo seja proferido.
Candidatos
Veja os desembargadores que se inscreveram para a disputa:
Eleições
Na mesma sessão, o STJ ainda elegerá os próximos presidente e vice-presidente do tribunal, além dos ministros que exercerão os cargos de corregedor nacional de Justiça, diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), diretor da Revista do STJ e membro efetivo do Conselho da Justiça Federal (CJF).