A notícia da semana é a compra do Twitter por Elon Musk pela “bagatela” de US$ 44 bilhões. Aproveitando a repercussão do negócio, o juiz Felipe Barros, Macaíba/RN, fez um apelo ao bilionário no próprio Twitter: “Mr @elonmusk, please, buy the PJe system!”, que quer dizer: “Sr. @elonmusk, por favor, compre o sistema PJe”.
Na rede do passarinho, é possível ver a repercussão do post com muitos usuários concordando com o magistrado, um deles diz: "[o PJe] a razão do meu ódio diário!".
Os sistemas eletrônicos da Justiça sempre foram alvo das mais diversas opiniões. Em 2013, o CNJ publicou a resolução 185/13, que institui o PJe como sistema de processamento de informações e prática de atos processuais. À época, o Conselho estipulou um prazo de três a cinco anos para a implantação do sistema em todo o Brasil. De acordo com o texto aprovado, em 2014 o processo eletrônico deveria ser implantado em, no mínimo, 10% dos órgãos julgadores de 1º e 2º graus.
Em 2019, o TJ/SC, que na ocasião usava o e-proc, recebeu um ofício do então presidente do Conselho, ministro Dias Toffoli, no qual dava um prazo para que aquela Corte estabelecesse o uso do PJe. Em resposta, o Tribunal afirmou que a opção levou em conta os "altos índices de satisfação dos usuários em vários quesitos quando comparado ao sistema PJe - ora preconizado pelo CNJ".
Migalheiro, qual é a sua opinião sobre o PJe?