O juiz Eduardo da Rocha Lee, da vara Cível de Planaltina/DF, solicitou, na tarde desta quinta-feira, 24, a apresentação de documento que prove o atual quadro de saúde da mulher flagrada em relações sexuais com o morador de rua Givaldo Alves. Ele foi agredido pelo marido da mulher, o personal Eduardo Alves de Souza, no último dia 9 de março.
As informações são do Metrópoles. Segundo o jornal, o magistrado fez a solicitação no âmbito da ação em que o marido pede a suspensão de perfis fakes do casal nas redes sociais. Os documentos serviriam para justificar a nomeação de uma outra pessoa para representá-la no processo judicial.
O magistrado teria deferido o pedido para que o processo fique em segredo de Justiça. Na decisão, Lee também solicitou que sejam indicados os perfis que contenham as imagens e informações que devem ser removidas.
Procurada pelo Migalhas, a vara Cível de Planaltina informou que não pode fornecer informações sobre o processo em razão de sigilo.
O caso
Na noite de 9 de março, câmeras de segurança filmaram agressões sofridas pelo morador de rua Givaldo Alves. A agressão foi cometida pelo personal trainer Eduardo Alves, após flagrá-lo tendo relação com sua mulher, no carro dela.
Tanto a mulher quanto o morador de rua teriam dito que a relação foi consensual. Já o marido, Eduardo, diz ter pensado que a mulher sofria violência sexual, e que a esposa estaria em surto psicótico.
Após o ocorrido, a mulher teria sido encaminhada a clínica psiquiátrica.
Processo
Após o assunto viralizar, o marido buscou a Justiça contra o Facebook buscando a retirada do ar de perfis falsos para combater a desinformação.