Em evento no qual lideranças evangélicas defenderam a indicação de André Mendonça para o STF, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o ex-AGU não deve ter dificuldades na sabatina do Senado: "apesar de ser baixinho, cabeça um pouco pequena, tem uma bagagem cultural imensa - sabe tudo sobre Direito. E é evangélico. Ou melhor: terrivelmente evangélico".
Em julho, o presidente indicou André Mendonça para substituir o ex-decano Marco Aurélio na Suprema Corte, porém o senador Davi Alcolumbre, presidente da CCJ - Comissão de Constituição e Justiça do Senado, não pautou a sabatina até o momento, travando a indicação.
Diante da demora, senadores acionaram o STF. O relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, então, pediu esclarecimentos antes de decidir sobre o assunto.
Inabilidade política
Um dos trunfos que Bolsonaro sempre utilizou para agradar sua base de apoio foi o fato de que poderia colocar no Supremo Tribunal Federal dois ministros a sua escolha.
O primeiro já foi: Nunes Marques ocupa a cadeira deixada por Celso de Mello. A segunda cadeira, no entanto, está esfriando. Muitos culpam o Senado pela demora da sabatina de André Mendonça, acontece, migalheiro, que a culpa está mais próxima ao Chefe do Executivo do que do Legislativo: a morosidade do Senado nada mais é do que um reflexo da inabilidade política de Jair Messias Bolsonaro.
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