Um advogado, ao questionar a demora da tramitação dos autos, juntou manifestação perguntando se o sistema eletrônico foi “infectado pela covid-19” e completou: “Pelo amor de Deus. Vamos trabalhar.”
Em resposta, a juíza disse que não admitia que advogado algum, ainda que de forma tangente, insinuasse que ela não trabalha.
“O sistema não está com covid-19 e nem esta magistrada brincando de trabalhar. Efetivamente trabalho e exijo respeito por parte do advogado.”
O advogado reconheceu o erro e disse que talvez a juíza não tivesse conhecimento que a covid-19 “também ataca o cérebro”. O advogado ainda desejou que a magistrada tenha se recuperado da doença, “pois a bichinha chamada covid é chatinha e intrometida na vida da gente”.
Colocando um ponto final na história, a juíza pediu paz: “fiquemos em paz senhor advogado. E ‘bichinha da covid-19’ de fato é bem chatinha e a covid-19 não afetou o cérebro desta juíza”.
Ao Migalhas, bem humorado, o advogado disse que a juíza "acabou com a raça" dele após ele reclamar que a vara não "andava" e que pediu perdão pelo ocorrido.