Nesta quinta-feira, 11, a PF deflagrou operação para investigar suposto recebimento de propina de empreiteiras a pedido do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Esta é a 80ª fase da operação Lava Jato e a primeira desde que a força-tarefa de Curitiba foi incorporada ao Gaeco - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em SP, sendo três na capital e mais dois no município de Pindamonhangaba.
O empresário Cláudio Mente foi um dos alvos da operação. A PF apura se, a pedido de Vaccari, ele teria recebido R$ 1 milhão de representante de um estaleiro estrangeiro, em 2013, através de uma empresa offshore.
Em nota pública, a defesa do ex-tesoureiro negou as acusações e diz que ele nunca teve qualquer relacionamento com Cláudio Mente. Leia abaixo.
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Nota Pública
A defesa do Sr. João Vaccari Neto, diante da deflagração desta nova fase da operação “Lava Jato”, vem a público esclarecer que o Sr. Vaccari nunca teve qualquer relacionamento com o Sr. Cláudio Mente.
Aliás, o próprio Sr. Cláudio Mente já prestou depoimento e esclareceu sobre isso e sobre a sua movimentação financeira, o que não diz respeito ao Sr. Vaccari.
A afirmação e especulação de que o Sr. Vaccari teria feito um pedido ao Sr. Zwi, do grupo Kepels Fels, para que ele pagasse certa quantia ao Sr. Cláudio Mente não retrata a verdade, pois o Sr. Vaccari jamais fez qualquer solicitação referente a dívida de campanha ou a qualquer outro título sobre esse tema, até porque, nunca cuidou de questões financeiras de campanhas políticas.
Mais uma vez se reitera que o Sr. Vaccari confia na justiça e acredita que a verdade prevalecerá.
São Paulo, 11 de fevereiro de 2021
Prof. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso
Advogado Criminalista
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