Nesta terça-feira, 1, o ministro Dias Toffoli foi eleito por aclamação como presidente da 1ª turma do STF para 2021.
Em sua vez de votar a aclamação, o ministro Luís Roberto Barroso brincou: “Eu acho que fui vítima de um golpe". Isso porque Barroso seria o próximo presidente, se não fosse a acomodação de Toffoli na 1ª turma, após sua saída da presidência do STF.
Presidências anteriores:
- 2015 – Rosa weber
- 2016 – Luís Roberto Barroso
- 2017 – Marco Aurélio
- 2018 – Alexandre de Moraes
- 2019 – Luiz Fux
- 2020 – Rosa Weber
Após a aclamação, Dias Toffoli afirmou que é um "prazer voltar a presidir a 1ª turma" e que pretende manter o padrão de atividade de atuação do colegiado.
Dança das cadeiras
Em 2015, o ministro Dias Toffoli foi da 1ª para a 2ª turma, que estava desfalcada há quase um ano em razão da aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa. À época, a indicação estava travada em razão dos inquéritos relativos à Lava Jato, que já aportavam na Corte. Logo após a transferência, a então presidente Dilma indicou Edson Fachin, que tomou posse como ministro e passou a integrar a 1ª turma.
No entanto, em 2017, em decorrência da morte de Teori Zavascki (que estava prestes a homologar a delação da Odebrecht, chamada "delação do fim do mundo"), Fachin migrou para a 2ª turma.