O presidente do STF, ministro Luiz Fux, marcou para a próxima quinta-feira, 8, o julgamento do recurso de Bolsonaro no inquérito sobre interferência na PF. O presidente solicitou ao Supremo que seu depoimento à Polícia Federal seja por escrito.
Quando negou ao presidente Bolsonaro a prerrogativa processual de depor por escrito, o relator do inquérito, ministro Celso de Mello, ressaltou que o benefício especial de depoimento por escrito aos chefes dos três Poderes aplica-se somente aos casos em que figurem como testemunhas ou vítimas, não na condição de investigados ou réus.
Após, o decano retirou da pauta do plenário virtual o recurso e facultou ao ex-ministro Sérgio Moro a possibilidade, como coinvestigado, de impugnar, no prazo de cinco dias, a pretensão recursal de Bolsonaro de responder a interrogatório por escrito.