O Instituto DNA – Diálogos da Nova Advocacia nasceu em agosto de 2019 vocacionado para a construção de um novo modelo para a advocacia baseado especialmente na participação efetiva das advogadas e dos advogados na identificação e solução de problemas e na criação de um formato mais consentâneo com a essencialidade da advocacia à administração da Justiça.
No meio de sua trajetória inicial, a pandemia da COVID19 exigiu fossem direcionadas as atenções do DNA para os relevantes assuntos da efetiva prestação da tutela jurisdicional e dos reflexos jurídicos do novo coronavírus, tendo como eixo central o papel da advocacia e as prerrogativas profissionais, buscando encaminhamentos para questões nunca enfrentadas.
Em primeira mão, o DNA esteve à frente de temas como o funcionamento do Judiciário, a possibilidade de trabalho das advogadas, advogados e escritórios, os reflexos econômicos da pandemia, suas consequências jurídicas e, como linha mestra, preconizou em todas manifestações que proferiu a intransigente defesa da dignidade profissional, encarecendo a segurança para a saúde de todas as colegas e de todos os colegas e alertando a necessidade de não haver descontinuidade financeira.
Além das questões atinentes à pandemia propriamente dita, o DNA não descurou de temas caros à advocacia, como sejam as prerrogativas profissionais, e sustentou que em qualquer instância, da primeira à última, são inegociáveis os direitos conferidos por lei à advocacia, desde o mero e indispensável acesso aos autos.
Nesse período em que a sociedade mundial aprende o que se convencionou chamar de “o novo normal”, o DNA põe sua vocação no curso da história para efetivamente construir esse novo modelo de advocacia, cujo vértice é o respeito ao trabalho da advogada e do advogado.
Ser um canal de comunicação para a construção de um futuro melhor mesmo dentro desse novo normal é o desafio que o DNA se propôs a enfrentar, cônscio todavia de que apenas conseguirá alcançar seus objetivos em virtude da receptividade da comunidade jurídica e da efetiva participação das advogadas e dos advogados, razão de ser da nossa existência.
É hora de estabelecer novos paradigmas para a advocacia.
Oxalá possamos construir tijolo por tijolo o novo normal da velha advocacia, num edifício que tenha as prerrogativas como eixo e a dignidade como sua principal estrutura.