Na manhã desta quarta-feira, 23, 17 ativistas do Greenpeace foram detidos em Brasília após realizarem um protesto na entrada do Palácio do Planalto.
Os ativistas protestaram contra o governo em virtude das manchas de óleo que atingem o litoral nordestino desde o início do mês de setembro. As manchas já afetaram pelo menos 200 localidades em 78 municípios de nove Estados da Região.
Com roupas pretas, os manifestantes levantaram faixas criticando a "lentidão" do governo Federal em conter as manchas nas praias. Também posicionaram barris em frente ao Palácio representando barris de petróleo e despejaram um líquido preto, feito com óleo e tinta, sobre areia distribuída em uma lona azul. Veja
Após o protesto, 17 manifestantes foram detidos e levados para a delegacia, após o DF Legal notificar os organizadores por descarte irregular de lixo.
Segundo o advogado do Greenpeace, Bernardo Fenelon, do escritório Fenelon | Costódio Advocacia, embora exista a possibilidade de a manifestação do grupo se enquadrar em algum crime ambiental, o material utilizado pelos manifestantes não é tóxico, e é feito à base de materiais usados no dia a dia.
"A organização pode afirmar que o material é orgânico. O material era feito à base de óleo de amêndoa, de maisena e não há qualquer material tóxico."