O plenário do CNMP referendou a instauração de PADs para apurar a conduta de Monique Cheker, procuradora da República, e de Fernando Krebs, promotor de Justiça de Goiás. Os membros de MP, em situações distintas, fizeram afirmações contra os ministros do STF.
Em seu Twitter, a procuradora insinuou que os ministros do STF não têm "vergonha na cara". Na sessão de ontem, o plenário do Conselho concluiu que ela atribuiu a terceiros fato definido como crime, sem apontar qualquer elemento probatório ou indiciário.
Segundo o relator do PAD, conselheiro Marcelo Weitzel, há a presença dos elementos necessários para o referendo do processo: autoria confirmada pela própria requerida e materialidade comprovada.
Já o promotor de Justiça afirmou em entrevista para uma rádio que o ministro Gilmar Mendes é "considerado o maior laxante do Brasil", fazendo alusão às solturas concedidas pelo ministro. Em junho deste ano, o corregedor Orlando Rochadel Moreira já havia determinado a instauração do PAD, decisão reafirmada pelo plenário do Conselho na tarde de ontem.
"Nós temos o caso do Gilmar Mendes, que é considerado o maior laxante do Brasil. Ele solta todo mundo, sobretudo os criminosos de colarinho branco. Então, nós temos esse problema no Judiciário, mas nós temos uma legislação horrorosa".
A Corregedoria Nacional apontou que o promotor de Justiça não guardou deveres funcionais como a conduta ilibada e irrepreensível na vida pública e particular, guardando decoro pessoal.