Esta obra tem sido uma referência aos profissionais e estudiosos da Instituição do Júri ao longo de suas sucessivas edições, por ser considerada fonte obrigatória de consulta, sob o ponto de vista teórico e prático, tanto no trabalho do dia a dia do foro quanto como valioso subsídio doutrinário a quem pretenda se aprofundar na análise do funcionamento do Tribunal Popular, não sendo à toa que boa parte dos trabalhos acadêmicos desenvolvidos, em várias universidades do País, tendo por objeto de estudo o Júri, acabem por citar, no desenvolvimento de suas teses, o presente livro.
O autor, pelo fato de atuar no Júri há muitos anos, conhece as questões práticas e teóricas que impactam a vida dos profissionais e estudiosos e as desenvolve na busca de uma solução razoável a indagações polêmicas, como aquelas que envolvem o processo digital no Júri; o uso da Internet em Plenário; a possibilidade ou não de execução provisória da pena com a condenação proferida pelo Júri; o depoimento sem dano em Plenário previsto nas Leis 13.431/2017 e 13.505/2017; a autorização ou não de realização de julgamento pelo Júri na pendência de recurso especial ou extraordinário em face da decisão de pronúncia; a natureza – subjetiva ou objetiva – da qualificadora do feminicídio; a possibilidade – ou não – do transexual ser vítima do feminicídio; o direito de recompensa ao informante anônimo quanto à autoria de um homicídio, hoje previsto na Lei 13.608/2018; e vários outros temas pertinentes.
Sobre o autor:
Walfredo Cunha Campos é promotor de Justiça de SP e atualmente ocupa a Promotoria do Júri de SP.
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Ganhadora:
Penélope Bitencourt Barg, de Joinville/SC
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