Edson Martins Areias traz sangue salgado nas veias. Descende dos "Sérgios", renomados heróis do mar da Póvoa de Varzim, trineto que é de José Martins Areias, bisneto de seu filho e sucessor João Martins Areias, o "Patrão Sérgio", neto de Francisco "Sérgio" e filho do "Agonia Sérgio". Ao enveredar pela carreira de oficial de máquinas da Marinha Mercante - marine engineer - veio a exercer a direção técnica na área da navegação e na indústria de equipamentos sem jamais se apartar do amor aos idiomas e, em especial, à Língua Portuguesa, segundo ele "a última flor do Lácio, a mais culta (ainda o é, diz ele, malgrado as reformas cacográficas) e bela".
Em 1960, na celebração do quinquagésimo aniversário do juiz de Direito Fausto Alexandre de Souza, o generoso jurista e incentivador, após ouvir o discurso que Edson Areias proferiu, profetizou que o então menino - amigo de seu filho Jorge Alexandre desde o curso de Admissão e dos bancos do Colégio Militar - haveria de se tronar tribuno e militante do Direito.
Este livro é (mais) uma contribuição do autor à preservação da memória das bravas gentes para que não se perca nas brumas do tempo; sua leitura induz a certeza de que, não obstante as mais duras tormentas, melhor importa prevalecer o brado de "ala arriba" para que a vida siga adiante.
Sobre o autor:
Edson Areias é advogado.
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Ganhadores:
Alberto Carlos Machado Pedreira, de SP;
Bruna Meurer Wilbert, de Blumenau/SC;
Camila Rodrigues Melo, de Fátima do Sul/MS;
Lorena Mendonça Silva, de Silvânia/GO; e
Gabriel Barreto Figueira, de Teresópolis/RJ