"O PJe não funciona a contento. Atrasa o serviço do gabinete e obriga o Juiz a ficar abrindo chamados técnicos para movimentar os autos. Se esse fosse o único caso, não diria nada. Mas isso ocorre quase todos os dias. É lamentável trabalhar com uma ferramenta que, muitas vezes, mais atrapalha do que ajuda."
O desabafo é do juiz de Direito Leonardo Leite Mattos e Souza, da 1ª vara Cível de Rolim de Moura/RO, que, em despacho, reclamou das falhas ao tentar enviar um processo eletrônico ao cartório.
Em outubro do ano passado, o magistrado proferiu sentença e determinou que fosse encaminhada ao cartório para cumprimento. Porém, por alguma falha na movimentação pelo PJe, o processo eletrônico não seguiu o fluxo pré-definido.
Após três tentativas, o juiz despachou a reclamação: "Tivesse eu o comprado um produto dessa natureza, certamente já teria devolvido ao fornecedor."
E abriu um chamado técnico "para que alguém lá de Porto Velho faça os autos irem para alguma caixa do Cartório".
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Processo: 700396608.2015.8.22.0010
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