Advogada Tatiana Matiello Cymbalista comenta a reforma regulatória das telecomunicações em Angola
As primeiras conclusões do diagnóstico indicam que, embora tendo adotado instrumentos regulatórios arrojados a partir de 2001, Angola ainda não implementou de maneira plena as suas opções regulatórias. “Como no Brasil, a regulação angolana partiu de um monopólio estatal monolítico em todos os serviços de telecomunicações e pretendeu implantar gradualmente a competição no setor. No entanto, muitas das disposições adotadas ainda não tiveram efeito e, na prática, os serviços continuam sendo dominados pela operadora estatal. O esforço agora é o de separar efetivamente a atividade reguladora do Estado da prestação do serviço e garantir que o órgão regulador criado (o INACOM) dedique-se à defesa dos interesses dos usuários, exigindo qualidade e universalização dos serviços”, diz a sócia. O projeto deverá estender-se pelo prazo de dois anos.
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Fonte: Edição nº 202 do Litteraexpress - Boletim informativo eletrônico da Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques, Advocacia.