Migalhas Quentes

Escritórios de advocacia são alvo da operação Zelotes

PF deflagrou na manhã desta quinta-feira, 8, a 3ª etapa da operação.

8/10/2015

Na manhã desta quinta-feira, 8, a PF deflagrou a 3ª etapa da Operação Zelotes, que investiga possíveis fraudes nos julgamentos do Carf. Sete mandados de busca e apreensão devem ser cumpridos, cinco em Brasília e dois no RJ. Na capital Federal, a PF já passou por dois escritórios de advocacia.

Segundo a PF, os mandados desta quinta aprofundam investigações a partir de documentos apreendidos em março, na primeira etapa. Esses documentos teriam indícios de participação de um novo conselheiro do Carf no esquema e de escritórios de advocacia ligados a ele.

Em nota, a PF afirmou que “durante os quase sete meses de investigação em andamento na Superintendência da Polícia Federal no DF, visando apurar a prática dos crimes de advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro, ocorrida em decorrência de negociações escusas realizadas em processo administrativos de interesse CARF, ficou comprovado que Conselheiros e funcionários do desse órgão defendiam interesses privados, em detrimento da União, e ainda, valendo-se de informações privilegiadas, realizavam captação de clientes através de escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia, que ofereciam serviços e facilidades em julgamentos dentro do CARF.”

Esquema

A operação Zelotes foi deflagrada no dia 26 de março deste ano, quando 180 policiais federais cumpriram 41 mandados de busca e apreensão nos Estados de SP, CE e no DF.

De acordo com a PF, as investigações, iniciadas em 2013, apontaram que a organização atuava no interior do órgão patrocinando interesses privados, com o objetivo de conseguir a anulação ou diminuir os valores dos autos de infrações da RF.

Apurou-se que servidores repassavam informações privilegiadas obtidas dentro do conselho para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia para que se realizasse captação de clientes e se intermediasse a contratação de "facilidades" dentro do Carf.

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