De forma crítica, a obra examina os referenciais teóricos da captura, de origem notadamente norte-americana, considerando as peculiaridades das relações travadas entre estado e sociedade.
A autora traz o conceito de captura de forma que isso implica imaginar que se está regulando determinado mercado em favor dos consumidores e usuários, quando, a rigor, o principal beneficiário é o próprio regulado.
Por meio da captura, a norma regulatória acaba por tornar-se um produto, pois é manufaturada pelos regulados em seu próprio favor. Sendo assim, ao final, a autora reconhece que a captura é um risco e propõe medidas institucionais que permitiriam minimizar o problema. Alicerçado em sólidos referenciais teóricos, o livro indica soluções concretas para a questão enfrentada.
Sobre a autora :
Andreia Cristina Bagatin é mestre em Direito pela Faculdade de Direito da USP. Pós-graduada em Regulação Pública e Concorrência pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e graduada pela UFPR.
__________
Ganhador :
Jundson dos Santos Silva, de Rio Branco/AC