O colegiado também decidiu instaurar procedimento administrativo disciplinar, para apurar supostas irregularidades na atuação do magistrado, com relação processos criminais em que o empresário Eike Batista é acusado de manipulação de mercado e de uso de informação privilegiada.
Os fatos que embasaram as medidas foram colhidos pela Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª região, a partir de duas sindicâncias abertas após o juiz Flávio Roberto ser flagrado dirigindo um Porsche Cayenne do ex-bilionário, cuja apreensão havia sido determinada por ele.
Além do uso irregular do veículo apreendido, será apurado se declarações do magistrado à imprensa ofendem a magistratura. Flávio Roberto teria dito à mídia que utilização de bens apreendidos pela Justiça seria uma "prática absolutamente normal", adotada por "vários juízes".
O procedimento administrativo tramita sob sigilo.