De acordo com o Portal G1, o causídico teve negado o pedido para que as audiências fossem realizadas no piso térreo.
Como se não bastasse a falta de estrutura, o advogado se queixou de preconceito, afirmando que o juiz Carlos Eduardo Lima Pinto teria sugerido a seu cliente que trocasse de defensor. O cliente, o aposentado Júlio Cesar Canani, confirmou a sugestão do magistrado.
Nunes solicitou a anulação da primeira audiência do caso, quando, além de acatar o pedido, o TJ/RS garantiu ao cliente a escolha do advogado e o direito à acessibilidade. Mas nem o documento oficial mudou a situação.
Ele seguiu no processo e, em dezembro de 2014, chegou a ligar um dia antes de uma outra audiência para pedir que fosse realizada no térreo, mas novamente teve o pedido negado.
Em conversa por telefone com o Portal G1, o juiz afirmou que o prédio do Fórum é da década de 60 e, por isso, não conta com equipamentos de acessibilidade. Ainda informou que não foi possível transferir os encontros para o térreo devido à falta de recursos técnicos, como computador com o programa que é usado pelo judiciário.
De acordo com o TJ/RS, o juiz foi orientado pela Corregedoria a fazer os ajustes necessários para realizar as audiências no térreo para que o problema não se repita.