"Trata-se de ato de índole política, cuja ingerência do Conselho é incabível", afirmou a conselheira Ana Maria Brito, relatora do processo.
O presidente do CNJ, ministro Ricardo Lewandowski, lembrou ter participado de discussão similar quando coordenou os trabalhos, no ano passado, como presidente em exercício do Conselho. O caso se referia à nomeação de servidores pelo TJ/PE.
Durante a discussão, Lewandowski ponderou que os tribunais têm "autonomia administrativa e financeira" asseguradas pela Constituição. Segundo ele, o CNJ tradicionalmente impunha aos Tribunais de Justiça o envio de projeto de lei para regular determinados assuntos. Na ocasião, contudo, a votação do Conselho alterou esta orientação.
"A meu ver, essa mudança de rota foi no sentido de prestigiar a autonomia administrativa e financeira dos tribunais, conforme consta da Constituição, mas também no sentido de homenagear o federalismo brasileiro."
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Processo: PCA 0002018-33.2014.2.00.0000