O relatório aponta que 101.194 estudantes de todo o Brasil foram inscritos no certame. Destes, 97.839 compareceram às salas de prova, o que significa uma abstenção de pouco mais de 3%. Do segundo montante, 13.885 obtiveram aprovação na 2ª fase, representando 14,19% dos que realizaram as provas.
Na análise unificada por IES - Instituições de Ensino Superior, o destaque entre as universidades públicas vai para o campus de Ribeirão Preto da USP, em que 88,46% dos 26 candidatos foram aprovados. Ao todo, 126 campus não tiveram nenhum candidato aprovado na 2ª etapa.
A Coordenação Nacional de Exame Unificado da OAB realizou um estudo pormenorizado sobre a porcentagem de aprovação dos candidatos da 1ª fase, resultando na elaboração de índices de acertos obtidos pelos candidatos em cada área. "As instituições poderão aperfeiçoar o seus processos de ensino e aprendizagem em relação a possíveis deficiências", pondera o presidente da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.
O coordenador-geral de Exame Unificado da Ordem, Leonardo Avelino Duarte, também destaca os benefícios desta metodologia. "As universidades perceberão em quais matérias o ensino não vai bem. Serve para avaliar também o trabalho feito com maestria. A OAB quer contribuir para a formação de um ensino jurídico de qualidade", avalia.