Migalhas Quentes

Lançada campanha contra trote violento nas universidades

Objetivo é de acabar com maus tratos, agressões e humilhações sofridas pelos calouros, além de sensibilizar os veteranos sobre a extensão dos danos causados por esse tipo de prática.

15/5/2013

Com o objetivo de acabar com maus tratos, agressões e humilhações sofridas por calouros, a OAB/SP lançou uma campanha de combate ao trote violento.

A ação tem como slogan "Entrar na faculdade tem que ser motivo de alegria" e pretende mobilizar toda a sociedade, passando pelo Judiciário, MP, PM, entidades de classe, de ensino superior e centros acadêmicos.

Segundo o presidente da Caasp - Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo, Fábio Romeu Canton Filho, o ingresso na faculdade trata-se de um momento de comemoração para o aluno e para a família, que deve ser celebrado com alegria e sem violência. "Sabemos que trotes levam dor e tristeza para as famílias por conta da violência e até mesmo a morte de alguns destes jovens. Por esse motivo não devemos tolerá-los no meio estudantil", afirma. Canton Filho alerta que diversas ações judiciais podem ser impetradas pela vítima de um trote, sejam de ordem criminal - como lesão corporal ou homicídio -; sejam de ordem civil - como indenizações de ordem moral e material.

Para o presidente da OAB/SP, Marcos da Costa, é preciso mudar a cultura dos estudantes brasileiros. "Os trotes violentos devem ser banidos definitivamente e o combate deve ser feito por todos, a começar pelos alunos veteranos, que precisam se conscientizar sobre as consequências dessa violência. A punição aos agressores também deve ser exemplar! É um dever das universidades coibir o trote violento adotando medidas para prevenir e punir quem desrespeitar as regras impostas pela instituição de ensino. Não podemos aceitar que universitários atuem em desacordo com os princípios das profissões que pretendem adotar; afinal, muitos desses alunos serão responsáveis pela vida das pessoas, pelo bem estar da comunidade e precisam ter essa consciência desde o início de sua formação profissional", finaliza.

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