Segundo os ministros, os ex-deputados do PT e o ex-ministro dos Transportes sabiam da origem ilícita dos recursos que receberam para supostamente pagar dívidas de campanha eleitoral.
Com os três votos que faltavam para encerrar este capítulo do julgamento, os réus Paulo Rocha, João Magno e Anderson Adauto receberam cinco votos pela condenação e cinco pela absolvição, assim como o ex-deputado Federal pelo PMDB José Borba, que também sofreu empate no delito de lavagem. O destino dos réus provavelmente será resolvido na próxima semana.
Terminada a apreciação da "fatia" sobre branqueamento de capitais, os ministros acordaram em realizar uma sessão extra na próxima terça-feira, 23. Em seguida, o ministro Joaquim Barbosa iniciou a leitura de seu voto a respeito do último capítulo da denúncia (II), que trata de formação de quadrilha. Para o relator, "o extenso material probatório demonstra a existência de uma organização criminosa estável que agia contra a administração pública".
Na sessão plenária desta quinta-feira, 18, Joaquim Barbosa deve terminar seu pronunciamento, sendo sucedido pela análise do ministro Ricardo Lewandowski.