Para Gilmar Mendes, o instituto da aposentadoria compulsória faz com que alguém com plena vitalidade tenha que de despedir do tribunal por imposição constitucional e legal. Segundo ele, Peluso atuou de forma dedicada, denodada e com brilhantismo, tanto em sua participação na 2ª turma, quanto na gestão administrativa à frente do STF e do CNJ.
Nas palavras do decano do Supremo, ministro Celso de Mello, Peluso "não só esteve à altura dos melhores momentos do STF, como também representou com muita dignidade a magistratura do Estado de São Paulo". O citado ministro foi juiz de 1º grau e, posteriormente, desembargador do TJ/SP antes de chegar ao Supremo.
Presidente da 2ª turma, o ministro Ricardo Lewandowski ressaltou que, desde a convivência com Peluso no TJ/SP, embora com atuações em câmaras e sessões diferentes, este "sempre primou pela sua probidade, retidão de caráter, amizade que dedicava aos colegas e, sobretudo, pela dedicação à magistratura".
Peluso declarou que se vê na contingência de celebrar a despedida e agradeceu às manifestações e a oportunidade de conviver com os colegas. "Foi com Vossas Excelências que pude, na verdade, coroar minha carreira de magistrado", observou. "De todos tenho recebido demonstração de apreço, amizade e, mais do que isso, de aprendizado, não apenas da relação pessoal, mas, sobretudo no tratamento das causas mais relevantes que o Judiciário brasileiro enfrenta".