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PUC/SP homenageia desembargador do TJ/SP

Na última sexta-feira, dia 1º, o desembargador Marco Antonio Marques da Silva recebeu hoje uma homenagem da PUC/SP - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Um dos novos auditórios do Campus Perdizes recebeu o nome do magistrado, que também é professor titular de Direito Processual Penal da instituição.

4/4/2011


Novo auditório

PUC/SP homenageia desembargador Marco Antonio Marques da Silva, do TJ/SP

Na última sexta-feira, dia 1º, o desembargador Marco Antonio Marques da Silva recebeu uma homenagem da PUC/SP. Um dos novos auditórios do Campus Perdizes recebeu o nome do magistrado, que também é professor titular de Direito Processual Penal da instituição.

A cerimônia de inauguração foi presidida pelo desembargador Dirceu de Mello, reitor da universidade e ex-presidente do TJ/SP, que elogiou, em seu discurso, o dinamismo de Marco Antonio, "sempre pronto a ajudar em tudo". O reitor destacou que o desembargador foi um dos responsáveis pela concretização das instalações dos novos auditórios e que a homenagem foi mais do que merecida.

O advogado Ricardo Sayeg, também professor titular da PUC, fez a saudação ao homenageado em nome da Faculdade de Direito. No discurso, contou um pouco da trajetória do profissional Marco Antônio, que nascido na cidade de Itapetininga, em 1958, aos 15 anos já havia se decidido a trilhar carreira jurídica.

O hoje desembargador ingressou no curso de Direito da PUC em 1977 e formou-se em 1981. Também tem a titularidade pela universidade como especialista, mestre, doutor e livre-docente. O pós-doutorado foi feito na Faculdade de Direito de Coimbra, em 2005. Em 1982 Marco Antonio já era professor da PUC, sendo elevado a titular em 2003, onde leciona até hoje.

Na magistratura, ingressou em 1983 e trabalhou nas Comarcas de Palmeira D’Oeste, Monte Alto, Diadema e São Paulo. Foi promovido a juiz substituto em segundo grau em 2002 e passou ao cargo de desembargador em 2007.

Sayeg também falou sobre suas obras literárias. Autor de 40 artigos e 13 livros, entre eles o "Tratado Luso-Brasileiro da Dignidade Humana", que coordenou em conjunto com o constitucionalista europeu professor Jorge Miranda, com a participação de juristas brasileiros e europeus.

"O professor Marco Antonio é um dos tesouros de nossa Faculdade de Direito, que nos enche de orgulho e satisfação, sendo unanimidade entre os colegas professores e alunos, como um de nossos estimados e reconhecidos docentes, e como homem de bem, honesto, probo, zeloso e leal... Vida longa, porém, também aqui na PUC, você é um imortal", concluiu Sayeg.

Em discurso emocionado, Marco Antonio agradeceu a presença de amigos e familiares que lotaram o recinto. "Tenho consciência de que nada na vida se faz sozinho e, por isso, sou um homem que preza a família, os amigos, a educação, a Justiça e especialmente Deus", disse.

Mereceram destaques alguns agradecimentos, entre eles ao vice-presidente executivo Laércio Albino Cezar, do Bradesco, que representou o banco, entidade que contribuiu para construção dos auditórios e ao falecido professor Hermínio Alberto Marques Porto. A sua família, agradecimento especial, à esposa Evani, filhas Natália e Amanda, à mãe Celina e à irmã Maria das Graças.

Ele encerrou sua fala afirmando que a mesma emoção e altruísmo que tinha quando ingressou na faculdade permanecem. "Mantenho o espírito inquieto almejando mudanças. Mudanças que possam fazer que a dignidade da pessoa humana não seja algo retórico, mas se efetive e alcance todos os nossos semelhantes, sem discriminação de raça, sexo, idade, posição social, econômica, política ou de qualquer índole".

O desembargador Marco Antonio também recebeu uma placa da Cogeae - Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão da PUC, em homenagem aos trabalhos prestados em prol do setor.

Também estiveram presentes à solenidade o desembargador Ciro Pinheiro e Campos, presidente da seção Criminal do TJ/SP, representando o desembargador José Roberto Bedran, presidente do TJ/SP; o desembargador Maurício da Costa Carvalho Vidigal, corregedor-geral da Justiça de São Paulo; o desembargador Fernando Antonio Maia da Cunha, presidente da seção de Direito Privado do TJ/SP; o desembargador Walter de Almeida Guilherme, presidente do TRE/SP; o desembargador Henrique Nelson Calandra, presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros; o ex-presidente do TJM, Evanir Ferreira Castilho; o juiz Rodrigo Capez, assessor da vice-presidência do TJ/SP, representando o desembargador José Santana, vice-presidente; o desembargador Roque Antonio Mesquita de Oliveira, vice-presidente da APAMAGIS - Associação Paulista de Magistrados, representando a presidência; os desembargadores Ricardo Cardozo de Mello Tucunduva, José Raul Gavião de Almeida, Luiz Pantaleão, Miguel Marques e Silva e Ruy Alberto leme Cavalheiro; o desembargador Nelson Nazar. presidente do TRT da 2ª região; o desembargador Roberto Haddad, presidente do TRF da 3ª região; o ministro Cid Flaquer Scartezzini; o presidente em exercício da OAB/SP, Marcos da Costa; o deputado Estadual Fernando Capez; a coordenadora de Ensino Superior da Secretaria de Ciência e Tecnologia, Fernanda Montenegro Rizek, representando o vice-governador Guilherme Afif Domingos; o juiz Paulo Adib Casseb, do TJM/SP, representando o juiz Clovis Santinon, presidente; o diretor do IASP - Instituto dos Advogados de São Paulo, José Horácio Rezende Ribeiro, representando a presidência; o diretor-adjunto Marcelo Sodré, da Faculdade de Direito da PUC/SP, representando o diretor Marcelo Figueiredo, entre outros.

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Fonte : TJ/SP

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