Solenidade
TJ/CE inaugura estátua em homenagem ao jurista Paulo Bonavides nesta sexta-feira
O convite para a solenidade é assinado pelos desembargadores Ernani Barreira Porto, presidente do TJ/CE, José Arísio Lopes da Costa, vice-presidente da instituição, João Byron de Figueiredo Frota, corregedor geral da Justiça e Rômulo Moreira de Deus, que propôs a homenagem.
Em janeiro de 2009, quando estava no exercício do cargo de diretor do Fórum Clóvis Beviláqua, o desembargador Rômulo Moreira de Deus assinou portaria propondo a aposição da estátua. Ele destacou "a integridade moral, a postura ética, a conduta pessoa e social, a elevada estatura intelectual e a projeção profissional" do jurista.
Enfatizou também "o notório talento atribuíveis ao jurista Paulo Bonavides, consagrado para além fronteiras nacionais, e em cuja produção científica resplende um inexcedível saber jurídico, impregnado de humanismo e de consciência cívica, figurando como louvável exemplo de devoção aos postulados democráticos e às liberdades públicas".
Sobre o professor e constitucionalista Paulo Bonavides, o desembargador Rômulo Moreira, ressaltou , ainda, a excepcional colaboração à causa da Justiça, "distinguindo-se como valor individual, intelectual e ético na ambiência do Direito, sobremodo nos lindes do Judiciário Cearense, que o agraciou com a sua mais elevada distinção honorífica, a Medalha do Mérito Judiciário Clóvis Beviláqua".
No dia 15 de dezembro de 2010, acompanhado dos desembargadores Ernani Barreira Porto e Rômulo Moreira de Deus, o jurista Paulo Bonavides conheceu o espaço onde será aposta a estátua.
Durante a solenidade será distribuído um livro que destaca os 50 anos da obra "Do Estado Liberal ao Estado Social", de autoria de Paulo Bonavides. No livro consta a Portaria nº 60/2009, o currículo abreviado do homenageado e o discurso de Paulo Bonavides, proferido no dia 15 de dezembro de 2008, ao ser agraciado com a Medalha do Mérito Judiciário Clóvis Beviláqua, além de notas dos editores sobre o livro "Do Estado Liberal ao Estado Social".
Na apresentação da obra, o desembargador Rômulo Moreira de Deus diz que Paulo Bonavides é "infenso à vaidade, imune aos aplausos de ocasião e jamais sufragou posições em troca de favores intelectuais, mantendo-se altivo e austero, sempre a postos para denunciar desmandos e apontar deformidades, primando pela veemência em consolidar a superioridade da democracia participativa".
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