Rio de Janeiro
OAB/RJ apoia ações da segurança para libertar a cidade da "ditadura do banditismo"
Ele enfatizou que a OAB apoia também a iniciativa da Secretaria de Segurança de criar, imediatamente, Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) nesses dois bairros, onde as operações de ontem incluíram, além do uso das polícias Militar e Civil, agentes do Bope, fuzileiros navais e blindados da Marinha. "A criação já da UPP é fundamental para pacificar definitivamente essas comunidades sofridas e dar um basta à sanha desses criminosos, que infelicitam a vida desses milhares de cidadãos trabalhadores e que não podem viver sob o jugo do banditismo", destacou Wadih Damous.
O presidente da OAB/RJ, Wadih Damous afirmou ainda que a entidade reitera o apoio ao governo do Estado e às forças de segurança pública "no sentido de dar um basta à ação terrorista desses vândalos delinquentes que tentam intimidar a população do Rio de Janeiro; a população não pode se deixar intimidar pelo medo e por ondas de boatos". E ainda ressaltou: "Continuarmos com a posição histórica da OAB de que o combate à criminalidade pode ser eficaz respeitando-se a lei, respeitando-se os direitos individuais, pois isso não guarda contradição com o combate à criminalidade no Rio de Janeiro", concluiu.
Damous afirmou que a possibilidade de um pedido de ajuda Federal, com a mobilização da Força Nacional, não deve ser descartada como forma de debelar os arrastões e atos de violência no Rio. "Atos de vandalismo são inaceitáveis numa sociedade civilizada. Devem ser reprimidos e os seus responsáveis, punidos de forma severa, em conformidade com a lei".
Ainda segundo Damous, os atos de violência que assolaram o Rio nos últimos dias não devem justificar um retrocesso na atual política de segurança do Rio, assentada em um modelo de polícia comunitária, da qual as UPPs são parte fundamental. "O retorno à política de extermínio, que fazia de cada comunidade carente uma praça de guerra, inevitavelmente trará como conseqüência mais violência e mortes de inocentes", afirmou o presidente da OAB/RJ. "Por fim, conclamamos a população que mantenha a calma e evite multiplicar e dar ouvidos a boatos que só contribuem para trazer mais intranquilidade e insegurança. E exatamente o que esses criminosos desejam", acrescentou.
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