Mark Zuckerberg, CEO da Meta, adquiriu um complexo residencial no Havaí por cerca de R$ 1,3 bilhão. Este complexo inclui um bunker subterrâneo de 460m², com portas à prova de som e protegidas por senha, além de áreas de descanso e mecânicas, reforçadas por paredes de metal e concreto. Autossuficiente, o complexo possui recursos como caixa d'água própria e produção de alimentos, refletindo uma tendência entre bilionários de investir em propriedades seguras e luxuosas. Não há informações de Zuckerberg expressando preocupações sobre ataques nucleares.
Por outro lado, o recente filme "O Mundo Depois de Nós", produzido pela Higher Ground Productions de Barack e Michelle Obama, é um drama pós-apocalíptico sobre um ataque cibernético. Baseado no romance de 2020 de Rumaan Alam, o filme explora uma união de forças entre Árabes, Rússia, China e Coreia do Norte contra os EUA. Barack Obama, participando da produção, contribuiu com notas sobre o roteiro, usando sua experiência na Casa Branca para ajustar elementos do desastre tecnológico, enfatizando a importância do realismo. Curiosamente, o filme termina sugerindo a busca por abrigos subterrâneos como alternativa.
Essas duas histórias destacam um pensamento inquietante: muitas vezes, nunca acreditamos que algo possa acontecer até que de fato aconteça. Isso levanta a questão: Zuckerberg e Obama estariam, quase simultaneamente, transmitindo uma mensagem sobre a importância de se preparar para cenários catastróficos?