Protesto de títulos aumenta 4,1% em outubro em São Paulo
Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em outubro de 2009 foram protestados 67.682 títulos. A alta foi de 4,1% em relação aos 65.005 de setembro, 69.751 de agosto, 79.115 de julho, 80.566 em junho. Já em relação aos 66.191 títulos protestados em outubro de 2008 a alta foi de 2,25%.
Da Redação
domingo, 15 de novembro de 2009
Atualizado em 14 de novembro de 2009 16:05
Protestos
Protesto de títulos aumenta 4,1% em outubro em São Paulo
Pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos de Protesto de Títulos - Seção São Paulo junto aos 10 tabeliães de protesto da capital de São Paulo revelou que em outubro de 2009 foram protestados 67.682 títulos. A alta foi de 4,1% em relação aos 65.005 de setembro, 69.751 de agosto, 79.115 de julho, 80.566 em junho. Já em relação aos 66.191 títulos protestados em outubro de 2008 a alta foi de 2,25%.
O total bruto de títulos apresentados ao Serviço Central de Protesto de Títulos voltou a subir: 191.722 títulos, contra 184.234 em setembro, 179.814 em agosto, 209.038 em julho, 205.143 em junho. Após serem apresentados no SCPT - Serviço Central de Protesto de Títulos (R. XV de Novembro, 175 - Centro), os títulos podem ser liquidados (pagos) pelo devedor intimado: caso contrário, são enviados a protesto. Do total, foram devolvidos como irregulares 21.071, pois por alguma razão não puderam ser sequer intimados: restaram apenas em condições de ir para protesto 170.651. Mas, como vimos, apenas 67.682 foram efetivamente protestados, porque a imensa maioria foi paga logo após a intimação.
Cancelados
É importante lembrar que, mesmo após o protesto, o devedor ainda pode cancelar seu nome da lista de cidadãos oficialmente declarados inadimplentes: basta pagar a dívida e despesas no cartório. Uma vez cancelado o protesto, a pessoa imediatamente "limpa" o nome e não pode mais ser incluída em listagens como inadimplente. Em outubro, os cancelamentos de protestos atingiram 25.767 títulos contra 24.033 em setembro, 26.207 em agosto, 27.725 em julho, 26.460 em junho.
Cheques
Dos títulos protestados, somente 17,8% foram cheques - 12.049 contra 10.992 em setembro, 13.028 em agosto, 14.470 em julho, 15.592 em junho.
Duplicatas
As duplicatas voltaram a subir: 44.634 contra 42.821 em setembro, 44.545 em agosto, 50.332 em julho, 49.094 em junho. Números que envolvem principalmente duplicatas mercantis por indicação, mas também duplicatas mercantis, de serviço e de serviço por indicação, triplicatas mercantis e de serviço.
Promissórias
As notas promissórias subiram bem: 8612 contra 7912 em setembro, 7.779 em agosto, 8142 em julho, 9. 498 em junho.
Letras de câmbio
As letras de câmbio despencaram mais ainda: apenas 884 protestadas contra 1919 em setembro, 2.766 em agosto, 3829 em julho e 3597 em junho.
Novos e outros títulos
Os títulos novos subiram bastante: 1503 contra 1209 em setembro, 1633 em agosto, 2.178 em julho, 2687 em junho. Entre esses títulos, destacam-se bem as cédulas de crédito bancário, que ficaram em 885 contra 719 em setembro, 1053 em agosto, 1374 em julho, 1709 em junho. Restaram 618 novos tipos de títulos, como certidões da dívida ativa, contratos de locação e aluguel, contratos de câmbio, contratos de mútuo, contratos de alienação fiduciária, contratos de reserva de domínio, sentenças judiciais, notas de crédito, termos de conciliação, certidões de crédito comercial, confissões e documentos de dívida e encargos condominiais.
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