Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado reitera apelo por intervenção da ONU e OEA na crise de Honduras
A CRE decidiu ontem, 29/9, reiterar seu apelo à comunidade internacional, ao Conselho de Segurança da ONU e ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para que "intervenham positivamente no conflito hondurenho".
Da Redação
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Atualizado às 08:50
Honduras
Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado reitera apelo por intervenção da ONU e OEA na crise de Honduras
A CRE decidiu ontem, 29/9, reiterar seu apelo à comunidade internacional, ao Conselho de Segurança da ONU e ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos - OEA -para que "intervenham positivamente no conflito hondurenho".
Por meio do novo requerimento, a comissão expressa repúdio ao cerco policial à embaixada do Brasil em Tegucigalpa adotado pelo governo "de fato" de Honduras em represália à presença na embaixada do presidente afastado daquele país, Manuel Zelaya.
O documento pede ainda que a comunidade internacional intervenha, a partir das "relevantes contribuições" do Plano Oscar Arias, "com o estabelecimento de um clima propício às negociações e, em caso extremo, mediante a adoção de sanções concretas contra o governo ilegítimo instalado em Tegucigalpa".
Um primeiro requerimento já havia sido aprovado na semana passada pela CRE e enviado ao Plenário. Mas o texto foi remetido de volta à comissão por sugestão do senador Heráclito Fortes (DEM/PI), para quem novos fatos ocorridos após a votação inicial justificariam a elaboração de uma nova versão do texto.
Na nova versão, reitera-se o "veemente repúdio" ao cerco à embaixada e manifesta-se a "consternação" com as violações do direito à livre manifestação dos partidários de Zelaya e com a violação da liberdade de imprensa. A comissão adverte ainda que a vida de Zelaya "e dos demais abrigados" na embaixada deve ser preservada "a todo custo". Cerca de 60 pessoas estão no prédio, segundo estimativas do governo brasileiro.
O novo texto é de autoria do senador Aloizio Mercadante (PT/SP).
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Fonte : Senado
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