Fundos de pensão injetam R$ 550 milhões em reflorestamento
A Petros e a Funcef, os fundos de pensão da Petrobras e da Caixa Econômica Federal, vão injetar cerca de R$ 550 milhões no Florestal Fundo de Investimentos em Participações. Estruturado pelo escritório de advocacia Demarest e Almeida Advogados, fundo de participações vai administrar R$ 1,1 bilhão.
Da Redação
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Atualizado às 08:28
Reflorestamento
Fundos de pensão injetam R$ 550 milhões em reflorestamento
A Petros e a Funcef, os fundos de pensão da Petrobras e da Caixa Econômica Federal, vão injetar cerca de R$ 550 milhões no Florestal Fundo de Investimentos em Participações. Estruturado pelo escritório de advocacia Demarest e Almeida Advogados o fundo de participações vai administrar R$ 1,1 bilhão.
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Confira abaixo a matéria publicada no Valor Econômico.
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Fundos de pensão injetam R$ 550 mi em reflorestamento
A Petros e a Funcef, os fundos de pensão da Petrobras e da Caixa Econômica Federal, vão injetar cerca de R$ 550 milhões no Florestal Fundo de Investimentos em Participações (FIP), que pertence à família dos controladores da JBS e do empresário e pecuarista Mário Celso Lopes, de Andradina (SP).
Os fundos de pensão subscreveram 49,5% das cotas do fundo de participação, restando o controle nas mãos dos sócios privados, com 50,25%. Petros e Funcef terão, cada um, 24,75% das cotas.
O ingresso de recursos deverá reforçar o projeto de investimentos da empresa Florestal Investimentos Florestais na compra de mais terras e acelerar os planos de plantio de eucaliptos. O projeto de reflorestamento tem a finalidade de atender potenciais produtores de celulose, carvão vegetal, móveis e produtos florestais.
A Florestal Investimentos pretendia fazer o lançamento de ações, mas o processo foi atrapalhado com a virada do mercado de capitais em razão da crise econômica do ano passado. No início deste ano, os sócios privados convidaram um grupo de administradores de recursos para montar um fundo de investimento para captar financiadores ao projeto. A Vitória Asset Management, uma gestora com sede em São Paulo, controlada por José Augusto Ferreira dos Santos, levou a disputa.
Estruturado pelo escritório de advocacia Demarest e Almeida Advogados, o fundo de participações vai administrar R$ 1,1 bilhão, dos quais os sócios privados - a J&F Participações, empresa que pertence aos donos da JBS, e a MCL Empreendimentos, já aportaram a metade em terras e outros ativos. A Vitória Asset terá 0,25% o FIP. A princípio, o fundo será fechado para demais investidores, mas não está descartado a entrada de novos investidores num segundo momento.
A Florestal Investimentos Florestais, que já possui mais de 75 mil hectares de terras em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins, tem planos de chegar a meio milhão de hectares em todo o país. Grande parte disso é coberta por florestas de eucaliptos. O investimento é de longa maturação - o que ajudou atrair a atenção dos fundos de pensão - na medida em que os plantios de eucalipto para uso na produção de celulose estão aptos para o corte a partir do sétimo ano.
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Fonte : Valor Econômico
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