Princípios para a qualidade e responsabilidade do compromisso ético dos juízes portugueses
Foram acolhidos no Oitavo Congresso dos Juízes Portugueses, no findar do ano de 2008, os princípios para a qualidade e responsabilidade do compromisso ético dos juízes portugueses.
Da Redação
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Atualizado em 2 de setembro de 2009 14:37
Princípios
Foram acolhidos no Oitavo Congresso dos Juízes Portugueses, no findar do ano de 2008, os princípios para a qualidade e responsabilidade do compromisso ético dos juízes portugueses.
Confira abaixo :
________________
COMPROMISSO ÉTICO DOS JUÍZES PORTUGUESES
PRINCÍPIOS PARA A QUALIDADE E RESPONSABILIDADE
INDEPENDÊNCIA
A independência do poder judicial é inerente ao Estado de direito democrático e garantia da administração, pelos juízes, de uma justiça imparcial em nome dos cidadãos.
IMPARCIALIDADE
A imparcialidade é o atributo fundamental dos juízes e da função judicial, que visa garantir o direito de todos os cidadãos ao julgamento justo e equitativo.
INTEGRIDADE
A integridade profissional, social e pessoal dos juízes é garantia de decisões justas e imparciais e de confiança pública na qualidade do sistema de Justiça.
HUMANISMO
O exercício do poder judicial, ao atribuir ao juiz um papel criador na interpretação e aplicação da lei, vincula-o aos valores da Justiça e aos princípios humanistas da dignidade da pessoa humana e da igualdade.
DILIGÊNCIA
O mérito da função judicial assenta necessariamente na competência e diligência dos juízes.
RESERVA
A reserva dos juízes é uma implicação directa da imparcialidade a que estão vinculados e da preservação da confiança pública na integridade judicial.
ASSOCIATIVISMO JUDICIAL
O associativismo judicial assegura a representação colectiva do corpo de juízes perante os cidadãos e perante o Estado.
______________