Viúva de boxeador vai mover ação por danos morais contra o Estado de PE
A viúva do canadense Arturo Gatti, ex-campeão mundial de boxe, Amanda Carine Rodrigues, 23 anos, retornou a Belo Horizonte na tarde de quinta-feira, depois de passar pouco mais de 24 horas no Recife. Antes de deixar a capital de Pernambuco, Amanda explicou os motivos pelos quais vai mover uma ação por danos morais contra o Estado de Pernambuco e disse que é vista como assassina no exterior.
Da Redação
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Atualizado às 10:08
Prisão preventiva e indenização
Viúva de boxeador vai mover ação por danos morais contra o Estado de Pernambuco
A viúva do canadense Arturo Gatti, ex-campeão mundial de boxe, Amanda Carine Rodrigues, 23 anos, retornou a Belo Horizonte na tarde de quinta-feira, depois de passar pouco mais de 24 horas no Recife. Antes de deixar a capital de Pernambuco, Amanda explicou os motivos pelos quais vai mover uma ação por danos morais contra o Estado de Pernambuco e disse que é vista como assassina no exterior.
Amanda tornou-se suspeita da morte do pugilista depois que o atleta foi encontrado morto num flat no balneário de Porto de Galinhas, litoral sul de Pernambuco, no último dia 11 de julho. Ela foi presa e, 18 dias depois, conseguiu a liberdade graças a um laudo do Instituto de Criminalística, que concluiu que Arturo Gatti havia se suicidado.
"Quando saí da prisão, não tinha noção do que estava acontecendo aqui fora. As coisas no Brasil já se acalmaram, mas no Canadá e na Itália me chamam de assassina. Estou sofrendo um preconceito muito grande e o que provocou isso foi a atitude do delegado. Eu quero que o Estado arque com as consequências e que outros não venham a passar pelo que eu passei", afirma Amanda.
Amanda fala do delegado Josedite Ferreira, responsável pelo registro da ocorrência do assassinato do pugilista. Poucas horas depois do corpo de Gatti ter sido encontrado num flat, no balneário de Porto de Galinhas/PE, Amanda foi presa. O delegado disse na época que encontrou inconsistências do depoimento dela
"Se eu não tivesse sido presa, teria feito o funeral do meu marido. A mídia lá fora acredita que eu comprei a polícia aqui no Brasil. A mídia lá fora não só não acredita que eu não seja culpada, mas não acredita na polícia brasileira, não acredita no nosso País", concluiu a viúva.
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Fonte : Terra
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