Júri popular
Caro leitor, chegamos ao ponto alto de nossa homenagem aos 100 anos da morte do escritor Euclides da Cunha. Agora você poderá reescrever a história e determinar se Dilermando de Assis é inocente ou culpado pela tragédia de Piedade.
Da Redação
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Atualizado em 15 de fevereiro de 2021 11:48
Júri migalheiro
Assassino de Euclides da Cunha é culpado ou inocente ?
Caro migalheiro, chegamos ao momento decisivo de nossa homenagem aos 100 anos da morte do escritor Euclides da Cunha.
Agora você poderá reescrever a história e determinar se Dilermando de Assis é inocente ou culpado pela "Tragédia de Piedade". Teria ele agido em legítima defesa ? Houve excesso ?
Para que você, leitor, pudesse encontrar respostas às inquietantes perguntas, nas matérias que trouxemos ao longo das últimas duas semanas (v. abaixo) procuramos retratar a trajetória desse genial escritor, destacando aspectos de sua vida pessoal e profissional, inclusive as que foram ligadas ao meio jurídico.
Vimos, no princípio, as relações de amizade de Euclides que certamente influenciaram sua produção intelectual. Vimos a habilidade do escritor não apenas em sua área de formação - engenheiro que era -, como também nas humanidades, com seu olhar geográfico, social e econômico sobre Canudos.
Destacamos também passagens curiosas d'"Os Sertões", que revelam as preocupações de Euclides em retratar traços de pessoas e situações envolvendo vertentes relacionadas à "disciplina da convivência humana" e, por fim, mergulhamos na trágica história que culminou com sua morte.
Nessas últimas matérias fizemos questão de apresentar, como não poderia deixar de ser, o homem Euclides - com toda sua fragilidade, ansiedade e desespero - por trás do brilhante engenheiro e escritor. Isso tudo para poder vislumbrar os angustiantes momentos que antecederam sua ida à Piedade, quando teve a vida ceifada pela bala do revólver de Dilermando de Assis.
Recontado todo o episódio - abrindo ampla defesa para os argumentos do réu Dilermando -, consultado os autos do processo do assassinato do escritor e auxiliado pelo distanciamento histórico que hoje temos dos fatos, Migalhas abre a sessão e o escolhe compulsoriamente para sentar na cadeira de jurado.
Em sua opinião, Dilermando é culpado ou inocente no episódio que levou à morte Euclides da Cunha ?
Como em todo júri, aqui também o voto é secreto e a decisão é soberana.
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