CPI da Petrobras volta a dominar debates no Plenário do Senado
A instalação da CPI para investigar irregularidades na Petrobras voltou a mobilizar o Plenário ontem, 19/5. Enquanto o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), debateu o assunto em Plenário por quase duas horas, recebendo dez apartes, o líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), discursou por uma hora e meia, ouvindo sete apartes.
Da Redação
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Atualizado às 10:56
Investigação de irregularidades
CPI da Petrobras volta a dominar debates no Plenário do Senado
A instalação da CPI para investigar irregularidades na Petrobras voltou a mobilizar o Plenário ontem, 19/5. Enquanto o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), debateu o assunto em Plenário por quase duas horas, recebendo dez apartes, o líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), discursou por uma hora e meia, ouvindo sete apartes.
Arthur Virgílio classificou de "terroristas" os argumentos usados pelo governo contra a CPI, segundo os quais os papéis da estatal negociados no mercado de ações correriam risco de queda. Já Mercadante defendeu que o foco dos debates, mesmo na CPI, esteja na definição de um novo marco regulatório para o setor petrolífero, diante das descobertas de reservas de petróleo na chamada camada pré-sal.
O presidente do Senado, José Sarney, pediu aos líderes partidários que indiquem os nomes dos senadores que integrarão a CPI. Ele prometeu, como presidente da Casa, manter uma "postura de distanciamento" e cumprir rigorosamente as regras relacionadas ao funcionamento da comissão. Extra-oficialmente, PSDB já anunciou três senadores para integrar o CPI. O DEM, por sua vez, indicou outros três. Os partidos, porém, seguem em negociação, já que o bloco da oposição teria direito a apenas cinco vagas na comissão, que terá o total de 11 integrantes.
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