EUA consideram Brasil uma ilha de estabilidade na América Latina
Falando a um grupo de executivos, o cônsul-geral americano no Brasil, Thomas White, disse em encontro realizado no escritório Demarest e Almeida Advogados em São Paulo, que pela primeira vez o povo americano está construindo a percepção de seu líder máximo pela condução da política externa.
Da Redação
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Atualizado em 6 de maio de 2009 16:20
Moral alta
EUA consideram Brasil uma ilha de estabilidade na América Latina
Falando a um grupo de executivos, o cônsul-geral americano no Brasil, Thomas White, disse em encontro realizado no escritório Demarest e Almeida Advogados em São Paulo, que pela primeira vez o povo americano está construindo a percepção de seu líder máximo pela condução da política externa.
Estas ações ficaram evidenciadas em medidas já anunciadas em relação à retirada das tropas do Iraque, a desativação da prisão de Guantánamo e também pela intenção de retomar o diálogo com o Irã. Segundo o cônsul, Obama quer mostrar a capacidade dos Estados Unidos em conversar com todos os grupos, deixando clara a vontade de aproximação política, como por exemplo, com a Venezuela, com quem os Estados Unidos tem relações comerciais há décadas. Segundo White, o problema hoje é com o presidente Chavez e o governo que exerce. Neste sentido, Obama está finalizando a estruturação de sua equipe para os assuntos da América Latina.
Os Estados Unidos vêem o Brasil hoje como uma ilha de estabilidade no meio de um terreno turbulento, referindo-se aos demais países do cone sul. O Brasil também é considerado um país responsável e com uma política econômica fundamentada.
Ainda este ano, no segundo semestre, o presidente americano virá ao Brasil, antes disto, a secretária de Estado Hilary Clinton aterriza por aqui, anunciou o cônsul.
Hoje o consulado dos Estados Unidos no Brasil é o terceiro no mundo, atrás apenas de Frankfurt e Hong Kong, atendendo até mil e quinhentas pessoas por dia. No ano de 2008 foram concedidos trezentos mil vistos.
Já neste ano, somente no primeiro trimestre, o crescimento foi de 4% em relação ao mesmo período do ano passado.Até setembro de 2008, um agendamento para entrevista levava até 90 dias. Agora sai em uma semana, informa Thomas White que também coordenou e atuou no mutirão. Estão dedicados hoje para agilizar os processos, 90 funcionários americanos e 220 brasileiros.
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