OAB/SP vê com preocupação operação padrão de funcionários do judiciário estadual
A OAB/SP vê com preocupação a operação-padrão realizada pelos servidores do Judiciário do Estado de São Paulo no dia 14/4. A fim de pressionar o TJ/SP a conceder a reposição salarial de 14,69%, o atendimento foi desacelerado das 14h às 14h30.
Da Redação
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Atualizado às 08:21
Atendimento desacelerado
OAB/SP vê com preocupação operação padrão de funcionários do judiciário estadual
A OAB/SP vê com preocupação a operação-padrão realizada pelos servidores do Judiciário do Estado de São Paulo no dia 14/4. A fim de pressionar o TJ/SP a conceder a reposição salarial de 14,69%, o atendimento foi desacelerado das 14h às 14h30.
"A OAB/SP teme que essa mobilização dos serventuários da Justiça por reposição salarial resulte numa nova greve dos trabalhadores da Justiça estadual, o que traria danos irreparáveis para a sociedade e para a advocacia", diz o presidente da OAB/SP, Luiz Flávio Borges D'Urso.
O presidente da Seccional paulista lembra que em 2004 ocorreu a mais longa greve do Judiciário de São Paulo, de 91 dias, por reajuste de 26,39%. Na época, 12 milhões de processos ficaram parados, 600 mil sentenças não foram assinadas e 400 mil audiências não foram realizadas.
"Embora consideremos legítimo o pleito de reposição salarial, não podemos apoiar uma paralisação dos servidores do Judiciário, visto que as greves anteriores foram desastrosas para a advocacia e para o jurisdicionado. Esse problema precisa ser contornado pelo diálogo entre os servidores, o Tribunal de Justiça e o governo", adverte D'Urso.
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