Luto pela morte do desembargador Luiz Garcez Vieira
O Presidente do TJ/SE, desembargador Roberto Porto, decretou luto oficial no Poder Judiciário por três dias em decorrência do falecimento do desembargador aposentado Luiz Garcez Vieira, que aconteceu na terça-feira, 17/3. O corpo foi velado e sepultado no cemitério Colina da Saudade.
Da Redação
quinta-feira, 19 de março de 2009
Atualizado às 08:30
Falecimento
Roberto Porto decreta luto pela morte do Desembargador Luiz Garcez Vieira
O Presidente do TJ/SE, desembargador Roberto Porto, decretou luto oficial no Poder Judiciário por três dias em decorrência do falecimento do desembargador aposentado Luiz Garcez Vieira, que aconteceu na terça-feira, 17/3. O corpo foi velado e sepultado no cemitério Colina da Saudade. Na sessão plenária de ontem, o Presidente do TJ/SE informou à Casa sobre o falecimento do desembargador e manifestou votos de pesar à família.
Biografia
(publicada em "Dicionário Biográfico dos Desembargadores do Poder Judiciário de Sergipe")
Luiz Garcez Vieira, filho de Júlio Vieira de Andrade e Maria Garcez Vieira, nasceu na Cidade de Riachuelo, Estado de Sergipe, no dia 12 de novembro de 1927. Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Bahia, em 1952.
Ainda como acadêmico, cursando o 2º ano, foi nomeado, em 1949, Promotor de Porto da Folha. Já formado, em Aracaju, ingressa no magistério e na política. No primeiro leciona a partir de 1954, na política candidata-se, no pleito de 1958, pela legenda do Partido Social Progressista - PSP, liderado nacionalmente pelo Governador de São Paulo, Ademar de Barros. Não consegue os votos para garantir a eleição, mas como suplente assume, por algum tempo, o mandato na Assembléia Legislativa do Estado de Sergipe.
Em 1963, no Governo Seixas Dória, foi nomeado Promotor de Porto da Folha, de onde sai em 1964 para assumir a Direção do Departamento de Serviço Público do Estado, vago com a exoneração de Pascoal Maynard, já no Governo Celso de Carvalho, na vigência do movimento militar de 1964, que depôs e prendeu o Governador titular, deu ao Vice-governador, representante do PSD-PR, a chance de cumprir o restante do mandato. Em 1968, no Governo Lourival Baptista, é empossado Juiz de Direito da Comarca de Estância, onde permanece até 1973, quando foi transferido para a Comarca de Lagarto. Em 1975, removido de Lagarto, assume a 3ª vara Cível da Comarca de Aracaju e no mesmo ano a 2ª vara Criminal da Capital, onde fica até 1978, quando é nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.
Na condição de Vice-presidente, eleito em 31 de dezembro de 1980 e empossado em 4 de fevereiro de 1981, substituiu, mais de uma vez, o Presidente José Barreto Prado, na chefia do Poder Judiciário, em 1981/1982. Aposenta-se em 1983, dedicando-se a atividades particulares. Tem um trabalho inédito, a ser publicado, com anotações de fatos que vivenciou e presenciou ao longo de sua vida de mais de 80 anos. Foi homenageado com o Colar do Mérito Judiciário na gestão do Desembargador Manoel Paschoal Nabuco D'Ávila.
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