Sindicato e centrais protocolam ação contra demissões na Embraer
Os sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e de Botucatu e as centrais sindicais Conlutas e Força Sindical protocolaram ontem, 26/2, no Tribunal TRT de Campinas/SP um pedido para a reintegração dos 4.270 funcionários demitidos pela Embraer na semana passada. Segundo nota do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, trata-se de uma ação de dissídio coletivo, protocolada com um pedido de liminar.
Da Redação
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Atualizado às 09:05
Demissões
Sindicato e centrais protocolam ação no TRT de Campinas contra demissões na Embraer
Os sindicatos dos Metalúrgicos de São José dos Campos e de Botucatu e as centrais sindicais Conlutas e Força Sindical protocolaram ontem, 26/2, no TRT de Campinas/SP um pedido para a reintegração dos 4.270 funcionários demitidos pela Embraer na semana passada. Segundo nota do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, trata-se de uma ação de dissídio coletivo, protocolada com um pedido de liminar.
Em nota, o sindicato informou que o desembargador federal do trabalho Luis Carlos Cândido Martins Sotero da Silva se comprometeu a dar uma decisão sobre o pedido de liminar em dois dias e também agendou uma audiência de conciliação entre a Embraer e as entidades sindicais para a próxima quinta-feira, 5/3, às 10h.
De acordo com o advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Aristeu Pinto Neto, o pedido protocolado hoje pede a nulidade das demissões, alegando primeiramente a falta de negociação da Embraer com o sindicato, antes da oficialização das dispensas.
O advogado disse também que outra alegação é que a empresa não precisaria demitir, porque não estaria enfrentando uma crise de produção. "Ela aumentou a produção em 20% de 2008 para 2009", afirmou.
O Ministério Público do Trabalho, segundo nota do sindicato, também agendou uma audiência de conciliação para o dia 2/3, às 10h.
Na manhã de hoje, 27/2, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos se reúne com as centrais sindicais para definir um conjunto de medidas contra as demissões. Já às 15h, as centrais e o sindicato farão uma manifestação na porta da empresa.
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